Eu amo todos os meninos e mesmo, os de ódio e vadiagem justos. Na floresta, andando, sem floresta, nos becos imundos .
Porque a minha esperança é a humanidade.
Porque a minha esperança é a humanidade.
Ainda que tudo se dê no sempre do sol e sombra
Mesmo que a última flor, mesmo...
A lembrança das folhas e feras
A corrida atrelada a corrente do seu olho
E eu descrente invisto no barco,
Vejo a madeira, distante.
Ergo cabana onde dá seca.
E sopro linhas na janela inexistente.
Porque um parque cai sobre mim.
Pequeno, é parque.
De lembranças de folhas e feras.
E vi ainda agora uma mulher de muletas.
E a outra parou o carro e mandou entrar.
A floresta em que creio, li há pouco, no boteco.
Enquanto tomava coca cola.
E a mulher do boteco dizendo que os bons são mais.
Eu ponderando os noventa por cento.
Mas eu vi; e isso me bastou pra erguer silêncio,
Reverenciar a mulher que a outra ajudou.
E chegando em casa, vi um trabalho bom.
Uma revisão de gente, dum homem bom.
Então, eu descrente invisto no barco.
Na casa e na alma.
RMP
Nenhum comentário:
Postar um comentário